Investimento e Qualidade
A educação é um setor essencial para a sociedade. Para conhecermos o quanto um país se preocupa com a educação é so olharmos o quanto de investimento público se realiza em relação com toda a riqueza produzida por uma sociedade. Assim não é novidade nenhuma que, para o Brasil, a educação não é uma prioridade e que a falta de investimento neste setor só precariza e marginaliza ainda mais a educação púlica. Vejamos:
Desde o final do ano passado está em discussão no Congresso Nacional o PNE (Plano Nacional de Educação), que apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas, seguidas das estratégias específicas de concretização. O documento determina a ampliação progressiva do investimento público em educação. Hoje o valor do PIB direcionado para a educação é cerca de 5%, com metas na bancada governista de alcançar 7% até o final desta década. No entanto, está claro que o valor não é suficiente para cumprir sequer as principais metas , como escolas de tempo integral, melhoria da qualidade da educação, aumento dos salários do professorado e inclusão de quem está fora do sistema. Nesse contexto, fica difícil sustentar só 7%, a demanda é muito maior.
Muitos debates giram em torno deste percentual, e mesmo depois de toda a pressão da sociedade que reinvindica 10% até 2020, a aprovação final ficou nos 8% do PIB. Valor ainda baixo para os investimentos necessários para alcançarmos uma educação com qualidade e equidade e assim construirmos de fato uma sociedade mais justa e democrática.
E o descaso não para por ai, um dia após o Ministério da Educação divulgar o novo valor do piso salarial nacional para professores, governadores de 10 estados e prefeitos viajaram à Brasília para pedir a troca do parâmetro usado nos reajustes (com base no aumento do gasto por aluno no Fundeb). Eles defendem um índice que traga impacto menor nas contas públicas (com base no INPC -Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Lhes pergunto, quais salários causam maior impacto nos cofres públicos? Dos professores (R$1.451) ou dos mesmo que estão preocupados com as contas, (média R$16.000, fora os benefícios,como cartão corporativo, e gastos com assessores)?
O fato é que não da para pensar em qualidade sem investimento nas escolas e valorização do professor.
Mas para terminar tem a melhor...
O novo ministro da educação Aloiso Mercadante irá "presentear" os professores de ensino médio da rede pública com um tablet. Enquanto isso, há escolas pelo país onde os alunos rezam para não chover, pois as goteiras impedem que a escola funcione adequadamente, ou onde a biblioteca é apenas um quartinho para guardar livros, ou ainda professores que tem seus salários abaixo do piso nacional.
Me causa uma enorme indignação perceber que todo movimento é unico e exclusivamente em prol a suas campanhas. Ficam maquinando quais projetos ou ações lhes renderão uma maior quantidade de votos, enquanto isso a escola e todos envolvidos no processo educativo sofre com o descaso.
Afinal para que investir em uma educação para jovens que se tornarão apenas mão de obra ?
Para que transformar nossos jovens em seres críticos, capazes de decidir o rumo de suas vidas e principalmente de seu país?
Um indivíduo sem conhecimento é um sujeito passivo, subordinado à dominação e à escravidão...
A educação é um setor essencial para a sociedade. Para conhecermos o quanto um país se preocupa com a educação é so olharmos o quanto de investimento público se realiza em relação com toda a riqueza produzida por uma sociedade. Assim não é novidade nenhuma que, para o Brasil, a educação não é uma prioridade e que a falta de investimento neste setor só precariza e marginaliza ainda mais a educação púlica. Vejamos:
Desde o final do ano passado está em discussão no Congresso Nacional o PNE (Plano Nacional de Educação), que apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas, seguidas das estratégias específicas de concretização. O documento determina a ampliação progressiva do investimento público em educação. Hoje o valor do PIB direcionado para a educação é cerca de 5%, com metas na bancada governista de alcançar 7% até o final desta década. No entanto, está claro que o valor não é suficiente para cumprir sequer as principais metas , como escolas de tempo integral, melhoria da qualidade da educação, aumento dos salários do professorado e inclusão de quem está fora do sistema. Nesse contexto, fica difícil sustentar só 7%, a demanda é muito maior.
Muitos debates giram em torno deste percentual, e mesmo depois de toda a pressão da sociedade que reinvindica 10% até 2020, a aprovação final ficou nos 8% do PIB. Valor ainda baixo para os investimentos necessários para alcançarmos uma educação com qualidade e equidade e assim construirmos de fato uma sociedade mais justa e democrática.
E o descaso não para por ai, um dia após o Ministério da Educação divulgar o novo valor do piso salarial nacional para professores, governadores de 10 estados e prefeitos viajaram à Brasília para pedir a troca do parâmetro usado nos reajustes (com base no aumento do gasto por aluno no Fundeb). Eles defendem um índice que traga impacto menor nas contas públicas (com base no INPC -Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Lhes pergunto, quais salários causam maior impacto nos cofres públicos? Dos professores (R$1.451) ou dos mesmo que estão preocupados com as contas, (média R$16.000, fora os benefícios,como cartão corporativo, e gastos com assessores)?
O fato é que não da para pensar em qualidade sem investimento nas escolas e valorização do professor.
Mas para terminar tem a melhor...
O novo ministro da educação Aloiso Mercadante irá "presentear" os professores de ensino médio da rede pública com um tablet. Enquanto isso, há escolas pelo país onde os alunos rezam para não chover, pois as goteiras impedem que a escola funcione adequadamente, ou onde a biblioteca é apenas um quartinho para guardar livros, ou ainda professores que tem seus salários abaixo do piso nacional.
Me causa uma enorme indignação perceber que todo movimento é unico e exclusivamente em prol a suas campanhas. Ficam maquinando quais projetos ou ações lhes renderão uma maior quantidade de votos, enquanto isso a escola e todos envolvidos no processo educativo sofre com o descaso.
Afinal para que investir em uma educação para jovens que se tornarão apenas mão de obra ?
Para que transformar nossos jovens em seres críticos, capazes de decidir o rumo de suas vidas e principalmente de seu país?
Um indivíduo sem conhecimento é um sujeito passivo, subordinado à dominação e à escravidão...
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